14 de abril de 2009

Amar...


Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui...além...

Mais Este e Aquele,

o Outro e toda a gente Amar!

Amar!

E não amar ninguém!

Recordar?

Esquecer?

Indiferente!

...Prender ou desprender?

É mal?

É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder...

pra me encontrar...

(Florbela Espanca)

Encontrei esse poema no perfil de uma amiga de orkut,e achei ele lindo.Nessa vida de prender, desprender...amar e amar sem ter que prender ele é perfeito.Esses dias conversando com amigas no msn, percebi o quanto o amor perdeu o seu valor, hoje se banalizou o amor, dizer que ama é fácil, provar que ama é que são elas.É isso que não entendo, você diz que ama e na realidade as suas atitudes mostram que o que você sente pode ser qualquer coisa menos o amor.Pois então...não é que quando li esse poema achei muito parecido com um amigo meu que diz que ama, mas na realidade é igualzinho aí ao poema...não se prende...se desprende...um amor em cada primavera...em cada ponto, relações extras...é... acho...quer dizer tenho certeza... que ele vive muito melhor do que muita gente que diz que ama a um só...e nessa era da banalização do amor...o que vale é o amor de momento..ame naquele momento ...intensamente ou não...Amar só por amar...mas amar...A M A R...
PS: O QUE VALE É O AMOR!

Beijos

Gislaine

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