A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
sorrir quando o que mais desejo
é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam
ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba,
sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi,
e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar,
lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Charles Chaplin
De todos os poemas que li em minha curta longa vida, esse traduz o jeito Gislaine de ser, tem muito de mim, da minha personalidade, da minha vida...do que costumo fazer, do que a vida tem sido para mim, sou feliz, mas ele-o poema- me ensinou e tem me ensinado muito, pois cada vez que eu o leio tiro uma nova lição ,o vejo com outros olhos, vejo em outra perspectiva, onde já pensei muitas vezes em desistir, em jogar tudo para cima, em excluir um monte de gente da minha vida, em deletar um monte de coisa da minha cabeça, mas também aprendi que são com os erros que aprendemos, são com as pessoas que nos decepcionam que mais aprendemos, me magoo muito fácil, sou sensível demais, acredito demais nas pessoas,mas estou aprendendo que não devemos confiar tanto nelas, um dia elas acabam nos traindo, elas vão nos trair, é a vida, é o ser humano, o erro faz parte do ser humano, e a medida do acerto é o erro, e a do erro é o perdão e perdoar...o perdão...é tão difícil perdoar,não sei se eu sei perdoar, as vezes penso que deixo de lado aquela história, aquela "pisada na bola",aquela história mal contada, eu até tento, mas sinto que a qualquer momento vou pôr para fora...passar na "cara" do outro, aquele erro e isso não sei se é bom...mas a vida tem me ensinado, a ser mais ponderada, mais paciente, ai como não sei lidar com a paciência, sou daquela que quero tudo para ontem...e isso muitas vezes machuca as pessoas. Da mesma forma o amor, o amar - estou aprendendo a amar condicionalmente, pois não sei amar pela metade, sou incondicional, eu não sei amar 50%, só sei 100%...e eu sei que ninguém é 100% o tempo inteiro ninguém ama ninguém 100% o tempo todo...ao mesmo tempo que não sei amar pela metade, me contento com muito pouco que do que algumas pessoas me oferecem.Você tem noção do que é está sempre deixando de lado o que você sente por que o outro não pode lhe dá tudo que você quer? Ele não lhe ama da mesma forma, com o mesmo sentimento.Aquela pessoa que você ama, não lhe ama com a mesma intensidade, com a mesma veracidade , com o mesmo amor...isso contradiz tudo o que penso , o que digo ...me contentar com migalhas de amor, se é amor isso que me oferecem...nem sei o que é...mas tem horas em que digo que vou deixar para trás, que não quero mais, mas ainda é mais forte do que eu,mas estou tentando, não posso dizer que não, tem dias que me afasto, que quero manter distância, mas tem horas que quero estar perto , grudada, assim feito carrapato, as vezes amo, muitas vezes odeio, essa relação do amor e do ódio são muito próximas...essa contradição existe persiste dentro de mim e sei que eu tenho que fazer escolhas em minha vida...e é chegada a hora...o amor ou o ódio - um acabará prevalecendo nessa relação...um ou outro vão ter que deixar de existir... não cabe mais dentro de mim tanto sentimento e antes que o amor vire ódio eu tenho que decidir,fazer escolhas, e escolhas nunca são fáceis de serem feitas e isso que sinto( sei que sou eu sentindo sozinha)...que existe dentro de mim esse sentimento hora vazio hora preenchido, que hora me enche de esperança,que hora me bota para baixo,que hora existe , que hora fantasio .E quem foi que disse que eu não fantasio amores, fantasio sim, acho bacana, não é certo fantasiar sentimentos, mas esse é meu jeito, uma mulher vestida de menina, uma menina vestida de mulher, uma mulher que chora, que rir, que ama, que sofre, que é feliz e infeliz também...uma menina/mulher vestida de sentimentos, os sentimentos do mundo inundam minha vida...menina/mulher-melher/menina que acredita em príncipes encantados e final feliz, mas que sabe que nem só de final feliz vive essa menina essa mulher,as vezes essa menina essa mulher quer se vestir de dia, de sol, e muitas vezes quer se vestir de lua, de noite...vestir-se de amor...esperança...fantasia...felicidade...de acreditar que pode dá certo, que o passado é passado, e que o futuro está aí para ser vivido, e que viver o presente é maravilhoso, isso é felicidade...isso é querer amar e ser amado nem que seja por um instante por um momento- presente -ausente...o presente está aí...limpo...claro e preciso...só tenho que decidir se vou fantasiá-lo ou se vou viver esse agora da forma a qual ele se apresenta...se são migalhas ou não o sentir, o estar e não o permanecer é o que prevalece...o momento vivido, o sentimento trocado naquele instante do amor, de amor...aí me vem a pergunta: Será que ele sente isso naquele momento pelo menos? Será que é verdade o que acontece? ou sou eu mais uma vez fantasiando, brincando de faz de conta? Penso que devo viver aquele momento, pois eles vão passar e vão ficar as lembranças dos momentos vividos...e que na hora do adeus eu posso não me arrepender, mas sentir ...sentir que tudo valeu a pena...isso! Fazer valer a pena...viver, curtir, aproveitar, se deixar envolver pelo momento sem sofrer a perda, sem sofrer com o adeus, sem sofrer com o: talvez eu volte..talvez...talvez...é esse talvez que me enfraquece/enlouquece, é não saber se vai ter-existir outra vez ...e assim ter que fazer valer o momento, o instante no qual estão ali a sós- Eu e Ele-...o momento...fazer valer a pena...é isso...o momento presente...o futuro ...a gente pensa depois...
Beijos
Gislaine
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